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5 dicas para vender a casa rápido

É comum achar que se está a fazer os possíveis, e impossíveis, para vender a casa o mais rápido possível. Contudo, o que muitas vezes acontece é que deixamos passar “pequenos” detalhes de grande importância que se refletem, posteriormente, em resultados menos positivos.

Vender a casa rápido é, provavelmente, o maior objetivo de quem a coloca à venda. Mas será que, para isso, é necessário fixá-la com um preço muito inferior ao do mercado? A resposta é não. Há detalhes que, muitas vezes, deixamos passar ao lado.  Estes devem ser levados em conta na hora de publicar o anúncio. A valorização da casa, por exemplo, é algo muito importante e que engloba muitos pormenores. De forma a evitar erros e ser bem-sucedido na tarefa a que se dispõe, enumeramos cinco sugestões simples que o vão fazer vender rapidamente um imóvel.

 

Dicas para vender a casa rápido

1. Documentação

A primeira dica para vender rapidamente o seu imóvel é reunir toda a documentação necessária. É importante que o vendedor se faça acompanhar por um conjunto de papéis, tanto referentes ao proprietário, como relativos ao imóvel em questão. Caso o imóvel pertença a um particular, é necessário a identificação do proprietário – neste caso o cartão de cidadão – ou uma procuração – caso o proprietário não tenha oportunidade de tratar da venda pessoalmente. Se o imóvel pertence a uma empresa, é necessária a identificação dos representantes da mesma e a certidão de registo comercial. Relativamente ao imóvel, é necessária a certidão de teor, também denominada por certidão permanente de registo predial – esta tem um custo online de 15€ e na conservatória de 20€ -, a caderneta predial – gratuita online -, as plantas do imóvel, a escritura de compra e venda, o certificado energético, a ficha técnica da habitação – para imóveis licenciados após março de 2004 – e, por último o alvará de licença de utilização – que é pedido junto da Câmara Municipal -, exceto se o imóvel for construído antes de 1951, nesse caso é necessário a certidão de isenção da licença de utilização – que pode ser adquirida na Junta de Freguesia e, posteriormente, na Câmara Municipal.

 

2. Preço

O consumidor atual é mais prático e tem menos tempo livre. Assim, é usual que utilize vários filtros no decorrer da sua pesquisa online, entre eles, o valor máximo. Colocar a sua casa com um valor elevado vai condicionar os resultados onde a mesma é apresentada. Não faz sentido que assim seja. Às vezes, o preço é tão exorbitante que os possíveis interessados nem prestam atenção. Por outro lado, colocar um valor baixo pode dar a falsa impressão que o imóvel tem algum problema associado, para além, claro, que o vendedor perde dinheiro. O preço deve ser determinado com base na oferta concorrente, mas considerando, também, as movimentações do mercado, a procura, a localização e o estado da casa. Assim, o vendedor deve fazer uma pesquisa dos valores na sua zona, de forma a que o preço que defina para a venda da sua casa seja o mais parecido com o valor do mercado. Há, ainda, várias agências imobiliárias que disponibilizam avaliações gratuitas o que, com certeza, é, também, uma mais valia. Opte por um preço justo e lembre-se que os primeiros 30 dias são os mais movimentados, então, não assuste os potenciais clientes.

 

3. Home Staging

Foi no início dos anos 70 que Barb Schwarz criou este conceito. Atualmente, é considerada uma das melhores ferramentas de marketing imobiliário. O home staging é o modo de valorização do imóvel, ou seja, a sua apresentação – que resultará, consequentemente, numa maior atratividade aos olhos do cliente. O ideal é olhar para a casa como se a quisesse comprar. Assim, neste ponto deve ter vários cuidados: alguns óbvios, outros nem tanto. Deve eliminar manchas de humidade, arranjar portas, armários e torneiras. Pode, ainda, pintar as paredes e substituir ou acrescentar algum equipamento. A casa deve estar arrumada, organizada e limpa e deve prestar especial atenção à luminosidade – uma boa ideia é abrir os estores ou as portadas, de forma a que a luz natural entre, no caso de ser pouca pode acender todas as luzes interiores. Perfume a casa, ou utilize ambientador, e faça uma boa ventilação – inclusive pode deixar as janelas abertas antes da visita, para as divisões arejarem. Despersonalize a sua habitação eliminando tudo o que é pessoal – fotografias de família, desenhos de crianças, produtos na bancada da cozinha ou da casa de banho e outros bens pessoais. Isto resulta numa maior identificação do cliente relativamente à casa, pois tem oportunidade de se imaginar lá. Por outro lado, se a casa estiver muito personalizada é difícil alguém se imaginar lá dentro. O primeiro impacto conta muito e não há uma segunda oportunidade de causar boa impressão. Faça da sua casa a melhor e mais bonita, faça com que o comprador se apaixone pelo espaço.

 

4. Certificado Energético

O certificado energético é obrigatório desde 2013. Contudo, não apenas por uma questão de obrigatoriedade, mas ele pode ser bastante favorável na venda da sua casa. Ele avalia o desempenho energético do imóvel e é influenciado por diversos fatores, tais como a localização, o ano de construção, se é moradia ou apartamento, área e a construção em si – paredes, pavimentos, coberturas, etc. A escala é representada por letras e, no topo, como mais eficiente, está o A+ e na base, como menos eficiente, esta a letra F. Saber a classe energética da sua casa é reconhecer o que pode ser melhorado de forma a economizar dinheiro.

 

5. Boa Publicidade

É importante que divulgue a sua casa da melhor forma. Se quer vender a sua casa num abrir e piscar de olhos é essencial que invista um bocado de tempo a reconhecer, valorizar e divulgar as características da mesma. Hoje em dia, há inúmeros sites onde pode colocar o seu imóvel à venda – de destacar o Imovirtual e o Idealista – e é importante que o faça no maior número de plataformas possível. Se não tem orçamento para publicidade coloque apenas nos sites gratuitos como Olx, Custo Justo, Sapo Imobiliária e Facebook (tanto no marketplace como em grupos específicos). Um anúncio de venda de uma casa funciona como um cartão de visita, então, é importante que se esmere e indique todos os fatores positivos da sua moradia. Aspetos como a orientação solar, número de frentes, localização, proximidade de serviços, comércio, autoestradas, transportes públicos e escolas são do interesse do possível comprador. Seja objetivo e minucioso na descrição do seu imóvel. Enfatize tudo o que considera importante. Quanto mais transparente for, menor será o tempo que perde, posteriormente.

 

Depois de ter em conta estas cinco dicas, não se esqueça de caprichar nas fotografias que vão acompanhar o seu anúncio. Uma casa cuidada, arrumada e bem iluminada faz toda a diferença até para quem vê através de uma tela.

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